Amigo, Amigo....

Pequenos Milagres!!!

Damico era dono de uma bem-sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem bastante inteligente, mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Certo dia, ele estava fechando a farmácia, quando chegou uma criança aos prantos, dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer. Muito nervoso e após a insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o remédio. Sua insensibilidade naquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas.Minutos depois, percebeu que havia entregue o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, teria morte instantânea. Desesperado, tentou alcançar a criança, mas não teve êxito. Gritou em desespero... mas em vão.Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus, que não o deixasse passar por assassino.O tempo passava e ele, de joelhos, ficava pensando que a mulher poderia já estar morta e, certamente, ele teria que pagar por isso.Refletiu sobre sua intemperança, seu mau humor e, principalmente, sobre sua insensatez. De repente, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro esquerdo e, ao virar, deparou-se com a criança aos prantos. Naquele momento, ele ficou desconsolado. Mas tinha uma certeza: Deus, de fato, não existia. Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer. O choro e o olhar triste daquela criança lhe atravessavam a alma.Perguntou ao menino o que havia acontecido. Então, a criança respondeu: “Senhor, por favor, não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio. Dá pro senhor me dar outro?”

Nota: Embora seja um texto anônimo, ele mostra que Deus Se revela no cotidiano das pessoas e espera apenas uma “fresta” de fé na alma para manifestar Sua existência, amor e cuidado. Já vivi e presenciei vários desses "pequenos milagres" que, para os céticos, poderiam se tratar de mera coincidência. Mas, como escreveu alguém, as “coincidências são pequenos milagres em que Deus prefere ficar incógnito”.